Desventura
Ao meu pai, morto aos meus sete anos.
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Para onde fores pai, para onde fores
Irei também, trilhando as mesmas ruas
[...]
Podre meu pai!
Augusto dos anjos
Por que, meu pai, tão cedo me deixaste
Sozinho, neste mundo tão sombrio?
Um doente, meu pai, tu me tornaste...
Nessa vida que causa-me arrepio.
Não te vi, não vi teu sangue escarlate,
Nem onde te apodrece o corpo frio.
Queria eu! o fôlego aspirar-te...
Morrer por ti! e tu em mim teu filho...
...viver por muitos anos mais. Mas não
Preferiste da vida desprover
De alegria - mi’a mãe e meus irmãos
Queria eu! contigo apodrecer!
De que vale - sem ti - pisar no chão?
Melhor seria o céu! Antes morrer...
Por: Ronan Fernandes
XXII/II/MMXII
04:03 o’clock
10 comentários:
veelho, que profundo ://
Expressa o sofrimento do filho. Realmente, profundo :)
Parabéns pelo talento que Deus te deu!!! Gostei muito.
Obrigado! *-*
Esse é um filho digno de quem/ foi poeta, sonhou e amou na vida.
Obrigado! :D
Muito lindo! Tocou minha alma e chorei litros! Parabéns!
Que liiiiiiiiiindddddddddddddoooo *-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------*
Obrigado, meus queridos, obrigado!
Ronan, olá, Tuam, muito prazer.
Teu trabalho é lindo.
E quem lê Augusto tem o meu total respeito.
Ver se um dia o povo todo aqui se reune pra um texto coletivo.
Saúde e Sucesso!
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