Teu sangue está temperado para o banquete,
Eles estão às tuas costas a seguir seu aroma,
Corra, pule os muros, arme-se e esconda-se,
Não deixe que eles lhe peguem, corra!
Na noite a sede aplaca os famintos,
Tu és a presa, eles os caçadores,
Não deixes tua vida escapar do corpo,
Fujas enquanto pode, combata teu inimigo,
O terror e mistério lhe caçam.
São bestas de sede insaciável, malditos!
A gula implacável de imortais noturnos,
Corra dos sanguessugas que lhe farejam,
Vidas humanas são teu alimento.
A existência frágil contra existência trágica,
A sentença mortal contra a sentença eterna,
Humanos e vampiros, duelo de dois monstros,
Resolução de apenas mais uma cadeia alimentar.
Eis a cadeia alimentar: mais um vivo saciou um vampiro.
- Mensageiro Obscuro.
Fevereiro/2007.
Foto: Conde Stradh por Clyde Caldwell.
Página do artista: http://www.clydecaldwell.com/
9 comentários:
Amigo, estou a vasculhar o seu blog,
sou atemporal, adoro o sensual e o lado
gótico. Adorei o seu blog, vou add no meu
para acompanhar. Pouco vou ao Luso por isso
te seguirei do meu blog. bjs
SOLIDÃO MALDITA
Afasta-te vento estás a zunir.
Rituais macabros, agourentos.
Basta-me o desespero, chega de zurzir.
Vás para longe, azarento.
Lôbrego caminho. Estou gelada, morta..
Expus as vísceras, dilacerei o coração.
Por ti fui vencida, solidão maldita.
Mataste em meu peito toda a paixão.
Estás realizado, obtiveste teu intento.
A apodrecer está o sentimento
Sepultado vivo sem caixão.
Envenenei-me com um copo de martírio
Vítima fatal do suicídio
Vagarei sem rumo na escuridão.
Tânia, seja muito bem-vinda, você pode tbm acessar nossa comunidade no orkut:
COMUNIDADE POESIA RETRÔ
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=85597353
Clique na imagem de Shakespeare e veja todos os sonetos do blog. Vc me achou no Luso? Coloca sua opinião no tópico que fiz lá
Qq coisa, pode me adicionar no msn
Amigo, fiquei tão inspirada com seu blog
que abri um blog novo, aliás eu já tinha
um com o mesmo nome no motorclassico e como
trocaram de plataforma acabei perdendo todo
o conteúdo: Tears of the night
Nem sei o que vou fazer com tantos blogs,
são quatro agora, rsrsrsrs.
Visite não é como o seu, cada um tem um estilo,
pode ser que vc.goste.
http://poesiaeafins4.blogspot.com
Certo, eu te adicionei no msn. E antes de td, Palmas ao Mensageiro Obscuro!
Tânia, NOSSO BLOG! Eu, Gabriel,Carlos E BOI só administramos e escrevemos. Vc tbm é dona dele, é leitora!
Tânia,
Obrigado pela visita e comentários, aos poucos colocarei mais textos meus no ar.
Beijos.
Sim, escritor! Obrigado! E logo lançarei a nova roleta russa!
Vim visitar teu mundo mágico e confesso-te que me surpreendi com tantos talentos, poesia de primeira grandeza e muita literatura genuína! Bom, como já estou passeando aproveito para deixar um pouco de mim por aqui:
"Eu faço um poema como eu faço um filho!
Estudo... Procuro minha musa no cio...
Rodeio... Observo... Minto... Alicio...
Fazemos aquele jogo de olhares...
Capricho nas preliminares e...
E me nasce um filho!...Lindo!
Às vezes,
Eu faço um poema como eu faço sexo
Com uma vadia, fria... Numa esquina...
Mecanicamente, sem as devidas carícias,
Que logo após o coito... Abomino!
Se me nasce meu filho, um Quasímodo,
Não importo... Não ligo!
Puxo uma das inúmeras gavetas
Que tenho dentro do meu peito,
(Olhos de pai são assim... não vêem defeitos)
Onde abuso da conotação,
E deixo-o lá guardado...
No fundinho do meu coração!
Mas, na grande maioria das vezes,
Eu faço um poema como eu faço amor
Com a minha pessoa amada...
Com palavras rebuscadas...
Sempre procurando a síntese perfeita,
Tentando ser conciso... Ser coerente...
Usando e abusando das metáforas...
Lapido todo o corpo... Atrás... Na frente...
Persistindo no meu velho dilema:
Decifra-me ou devora-me!
Com os olhos e paciência de um perito.
Assim, meu querido amigo, faço um poema:
Como que se eu fizesse um filho!"
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