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No pálido semblante tanta paz!
Um ensaio de sorriso, uma luz,
Por entre as mãos, do terço, uma cruz,
Na pele, fria e branca, um tom vivaz....
As flores coloridas fazem jus
À paz que, no seu rosto, é tenaz,
Ao seu sorriso pálido e fugaz,
E que um tom de vida, em si, conduz...
A alma, que se faz ali presente,
A exalar perfumes d’uma vida,
Ensaia a derradeira despedida...
E assim ela se vai, se torna ausente
Tal como o sol se pondo no ocidente,
Deixando uma saudade desmedida.
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