E foi assim que tudo teve início!
O sórdido presente! O gesto! O agrado!
E o espaço, pela cruz, foi consagrado,
Com falsa paz! Com falso armistício!
A faca, o espelho, a oferta do machado,
Em nome da amizade, benefício,
O brinde, que ofertado, trouxe o vício...
O território logo conquistado!
Com sangue se lavou toda essa terra!
E proclamada foi a “Santa Guerra”,
Que logo se espalhou pelos espaços...
América indígena! Que sorte!
O espelho se quebrou de sul a norte,
Restando pelo chão seus estilhaços!
Um comentário:
hee
É assim que tem que ser a crítica social na literatura, embalsamada pelo esplendor estético.
Parabéns, Edir!
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