Sou caçadora, nômade, selvática,
Caminho pelas matas sem descanso,
Eu bebo a fresca água do remanso,
Sou firme, forte, ágil! Sou pragmática!
E diga quem quiser que sou errática,
E que meu ser andejo não se amansa,
Que não mereço credo, confiança,
Que sou selvagem! Simples! Problemática!
A mim não me importa o teu desprezo!
Teus preconceitos vis! Os teus palpites!
A pequenez que dentro em ti se encerra!
A minha vida é minha! Muito a prezo!
Meu caminhar é livre! Sem limites!
E filha sou dos tempos! Desta terra!
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