Eu já não sou riacho transparente,
Formando mil cascatas murmurantes,
Com suas belas águas espumantes,
Buscando sem cessar seu afluente...
E que, sem cismas, segue sempre em frente,
Com suas águas mornas, coleantes,
Replenas de carícias, anelantes,
Co’a força que só tem água corrente!
Hoje sou rio que virou represa,
Com águas que, paradas, formam lodos,
E sigo a minha vida, sem denodos...
E dentro em mim repousam folhas mortas,
Contidas em meus lodos, por comportas,
No imo meu profundo, na escureza!
Formando mil cascatas murmurantes,
Com suas belas águas espumantes,
Buscando sem cessar seu afluente...
E que, sem cismas, segue sempre em frente,
Com suas águas mornas, coleantes,
Replenas de carícias, anelantes,
Co’a força que só tem água corrente!
Hoje sou rio que virou represa,
Com águas que, paradas, formam lodos,
E sigo a minha vida, sem denodos...
E dentro em mim repousam folhas mortas,
Contidas em meus lodos, por comportas,
No imo meu profundo, na escureza!
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