Eu sinto lá no imo dor ingente,
A latejar, pulsante, como a chama
Vivaz, ardente e flébil, qual a flama
Que dentro d’alma só quem ama sente!
E sente tal tristeza só quem ama,
E seu amor se vai, se torna ausente,
Embora sinta em si amor ardente,
Não pode mais cerzir a velha trama...
A vida então se torna triste drama,
Estar distante estando tão presente,
Ainda que ausente se aparente,
Tal como a brisa que balança a rama...
O amor é como a vela lacrimosa
Que a chama ardente mata, caprichosa!
Um comentário:
Primeiro inglês do PR?
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