
Há tanta dor nos vãos das tristes sendas,
Nos vincos de minh’alma amortecida,
Sinais de toda agrura d’uma vida,
Sem sonhos, ilusões ou doces prendas
Ah! Minha vida! Eterna despedida!
Uma oferenda em meio às oferendas,
Depois de tantas lutas, mil contendas
inúteis, sem ter paz, sem ter guarida!
Uma oferenda ao dia que escurece,
Sem arrebol, o alento d’uma prece,
sem fios doirados, luzes n’horizonte!
Assim vivi! Sem ter qualquer benesse!
Sem luz qu’iluminasse a minha fronte,
Nem versos, nem poesia triste, insonte!
Um comentário:
Urge um livro impresso!
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