A vida, meu amor, é uma gangorra...
Por vezes nós estamos lá encima,
Livres da dor, do escuro da masmorra,
De tudo que nos fira ou nos deprima...
Por vezes nós estamos lá embaixo...
Sem ver o sol vibrante, a luz do dia,
É lá ficamos mudos, cabisbaixos...
Escravos d’um amor, sem galhardia!
A vida é mesmo assim, tão inconstante!
E extirpa qual navalha, num instante
Os nossos sonhos sempre tão dourados!
Não importa se a navalha é cortante,
Que extirpe em nós os nossos sonhos, fados...
Que seja a vida sempre assim pulsante!
5 comentários:
Vou repetir, eu amo o que a Edir escreve, mas eu amo tb as imagens! Pena que o gif não tá funcionando. Tenta conseguir o HTML
Ela é uma grande poeta! Estou pensando em entrevistá-la. Caso ela queira...
Ah! Seria muito bom!
Caro Hilton, sempre grata pela atenção e carinho. Você alimenta o meu desejo de continuar escrevendo... É uma honra ser entrevistada por vc. Abraços, Edir
Prezada poeta Edir, mande um email para o meu. Assim poderei lhe enviar as perguntas. A honra será toda minha e do Poesia Diversa. hilton.dv@terra.com.br
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