
(À uma família em declínio)
Outrora vi um rosto amigo
Quando meus pés tocaram o limiar
De minha casa, o meu antigo lar,
Não havia no mundo melhor abrigo!
Tantas lembranças levo comigo!
Antes de tudo vir a se transformar:
Pois onde a alegria costumava reinar
Agora é mais sombrio que um jazigo...
E não encontro, em nenhum momento
Quem me compreenda o sentimento
De estar só entre tanta gente...
Nos tornamos desconhecidos
Que vão passando, despercebidos
E mal se olham, tristemente...
2 comentários:
Belo, Geovana, muito belo mesmo. Gostei. Apenas dou-te uma dica, estudar um pouco mais métrica... Que você escreve muito bem!
Primeiro Ato
Alma minha gentil camuflada
Finge, ser parte n/daquela vida
Distante, somente imaginada
Nos atos, e áreas de Aída.
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