quinta-feira, 9 de julho de 2009
Que me venha a Morte
Publicado por
Camille Claudel
às
18:28
''Por isso, ó morte, eu amo-te e não temo:
Por isso, ó morte, eu quero-te comigo
Leva-me à região da paz horrenda,
Leva-me ao nada, leva-me contigo.''
Morte (Hora de delírio) - Junqueira Freire
Que me venha a Morte, há tanto a espero!
Pois da vida não hei de sentir nenhuma falta
Com tanta dor que no peito me assalta
Se não vier a Morte, eu me desespero!
Que me venha a Morte, com seu negro manto
A fechar-me os olhos, suave, serena
Que leve nos braços minh'alma pequena
Triste e só em meio ao Vale do Pranto.
Que me venha a Morte, que não me há razão
Pra ir seguindo um caminho de misérias
E ter de fazer com elas mil pilhérias
Pra não enlouquecer na escuridão.
Que me venha a Morte - Depressa, venha!
Pois somente ela dará o que preciso
Não me importa Inferno ou Paraíso
Bem-vinda és, nada a detenha!
Que me venha a Morte - A minha única sorte
Seja a chave dos grilhões da existência
Se da vida algoz nunca tive clemência
Que me venha a Ceifeira - Me venha a Morte!
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REVIVALISMO LITERÁRIO
Poesia Retrô é um grupo de revivalismo literário fundado por Rommel Werneck e Gabriel Rübinger em março de 2009. São seus principais objetivos:
* Promoção de Revivalismo;
* O debate sadio sobre os tipos de versos: livres, polimétricos e isométricos, incluindo a propagação destes últimos;
* O estudo de clássicos e de autores da História, Teoria, Crítica e Criação Literária;
* Influenciar escritores e contribuir com material de apoio com informações sobre os assuntos citados acima;
* Catalogar, conhecer, escrever e difundir as várias formas fixas clássicas (soneto, ghazal, rondel, triolé etc) e contemporâneas (indriso, retranca, plêiade, etc.).
* O debate sadio sobre os tipos de versos: livres, polimétricos e isométricos, incluindo a propagação destes últimos;
* O estudo de clássicos e de autores da História, Teoria, Crítica e Criação Literária;
* Influenciar escritores e contribuir com material de apoio com informações sobre os assuntos citados acima;
* Catalogar, conhecer, escrever e difundir as várias formas fixas clássicas (soneto, ghazal, rondel, triolé etc) e contemporâneas (indriso, retranca, plêiade, etc.).
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