Anjo
Dize-me, ó anjo perfeito,
Que guardas dentro do peito
Meu coração,
Por que tu és a ventura
Que há tanto tempo procura
Minh'ama em vão?
Aureliano Lessa
Que guardas dentro do peito
Meu coração,
Por que tu és a ventura
Que há tanto tempo procura
Minh'ama em vão?
Aureliano Lessa
Eu amo teus olhos — chorando ou rindo, —
Amo teus lábios rúbeos e pequenos,
Amo-te mesmo quando estás mentindo;
Ah, são deveras doces teus venenos,
E teu sorrir, que ínclito! que lindo!
Até os teus chorares, que serenos!
A tua face é de esplendor infindo,
Teu corpo são sonhos de amor replenos;
Tudo em ti é solene e encantador,
Não há mais feérica obra de arte,
Que tu, o meu eterno anjo de amor!
Quero eu continuamente amar-te,
Entre risos ou lágrimas de dor,
E de amores morrer, após beijar-te!...
Amo teus lábios rúbeos e pequenos,
Amo-te mesmo quando estás mentindo;
Ah, são deveras doces teus venenos,
E teu sorrir, que ínclito! que lindo!
Até os teus chorares, que serenos!
A tua face é de esplendor infindo,
Teu corpo são sonhos de amor replenos;
Tudo em ti é solene e encantador,
Não há mais feérica obra de arte,
Que tu, o meu eterno anjo de amor!
Quero eu continuamente amar-te,
Entre risos ou lágrimas de dor,
E de amores morrer, após beijar-te!...
Renan Caíque
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