A Confissão de um Filho do Século
Amei-te, amor, enquanto tive ensejo,
E se sobejo foi o meu amor
É porque tivera eu sempre o desejo
De teu beijo frio e arrebatador.
E nunca sei se por dor ou por pejo,
Jamais eu aprendera como expor
O amor pelo qual sofro e lacrimejo,
Num leito malfazejo de amargor.
Ó linda senhorita, doce ardor,
Tuas lágrimas são languidescentes,
Teus anseios perpétuos e latentes...
Ó enevoado e frio anjo de Amor
Os meus prantos por ti são eternais,
Almejo por ti sempre mais e mais...
E se sobejo foi o meu amor
É porque tivera eu sempre o desejo
De teu beijo frio e arrebatador.
E nunca sei se por dor ou por pejo,
Jamais eu aprendera como expor
O amor pelo qual sofro e lacrimejo,
Num leito malfazejo de amargor.
Ó linda senhorita, doce ardor,
Tuas lágrimas são languidescentes,
Teus anseios perpétuos e latentes...
Ó enevoado e frio anjo de Amor
Os meus prantos por ti são eternais,
Almejo por ti sempre mais e mais...
Renan Caíque
Um comentário:
Sempiterna poesiíssima!
Postar um comentário