BAÚ
Quantos objetos reinam no baú,
No decreto supremo da injustiça!
Ó sono temeroso de preguiça...
Nada sereno, tudo leve, azul...
Um perfume longínquo que me atiça...
O passado inocente sem tabu...
O cântico de um último urubu...
Um leque prisco, um véu negro de missa...
Lençóis que guardam algo tão secreto...
Passados perigosos: ilusões!
Prelúdio fugitivo só repleto
De notas lacrimosas de emoções...
Eis, minha cara, meu caro, o decreto
Que me impôs azuis recordações...
Rommel Werneck
5 comentários:
Muito bom, Lord Rommel. Um soneto bem estruturado, e remetendo a um passado provocante.
sir Rommel, não tinha me mostrado esse! belo!
que lindo! amo esse blog!
Por isso indiquei um selo la em meu blog. Confere lá. Bjus.
Ah eh?
Vou ver lá, leitora!
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