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TRISTURA
A dor que tua falta me tem posto
Deixando a alma minha lacrimosa,
Tornando-a frágil, só, desventurosa,
Expressa está nos vincos de meu rosto.
O meu viver tornou-se eterno agosto!
E eu sem ti tornei-me uma andrajosa,
Que vaga ao léu, sem lume, mui chorosa,
Que já não tem por cousa alguma gosto...
A dor que me tem posto a falta tua
Deixa-me assim qual üa noite nua
Sem lua, sem estrelas, sem fulgores...
A falta tua traz a mim tristura!
Perdida fico nessa noite escura,
Sorvendo a seiva dessas minhas dores
4 comentários:
...sentido a dor da saudade que nada mais é a dor do amor que ficou ainda que tudo o mais tenha partido!
Lindo!!!
Muito obrigado, escritora. Venha sempre.
Obrigada Maria Rita, pelos teus generosos comentários. Edir
Sir Rommel, Edir é uma autêntica neo-romântica! Poesia verdadeira, lirismo intenso.
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