Nesse horizonte teu eu me declino,
Desmaio aos poucos qual o sol na tarde,
Vou me entregando sem fazer alarde,
Enquanto na igrejinha tange o sino...
Retiro meus mil véus, me descortino,
E perco meu pudor e meu resguarde,
Esqueço que sou frágil, sou covarde,
De amor me morro e perco todo o tino!
E nesse enlace nos tornamos um,
Sem ter receios, sem limite algum,
Enquanto canta ao longe o rouxinol
E nesse instante único, incomum,
Em ti me morro, tal qual morre o sol...
E nos tornamos juntos o arrebol!
Desmaio aos poucos qual o sol na tarde,
Vou me entregando sem fazer alarde,
Enquanto na igrejinha tange o sino...
Retiro meus mil véus, me descortino,
E perco meu pudor e meu resguarde,
Esqueço que sou frágil, sou covarde,
De amor me morro e perco todo o tino!
E nesse enlace nos tornamos um,
Sem ter receios, sem limite algum,
Enquanto canta ao longe o rouxinol
E nesse instante único, incomum,
Em ti me morro, tal qual morre o sol...
E nos tornamos juntos o arrebol!
2 comentários:
Que coisa mais linda!!!
Realmente um grande soneto! Uma grande poeta!
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