Aqui estou cativa vossa, meu amado,
Porém garbosa por amar-vos tanto,
Por bel-prazer, escrava desse encanto,
Infensa e mui feliz ao vosso lado...
Tendes-me toda, louca, nua e inteira!
Vassala eu sou do vosso corpo pulcro,
Nele navego e todo amor sepulcro,
Sem limites, sem pejos, sem fronteira...
O vosso gládio jaz no ermo canto...
Enquanto só luxúria e paz decanto,
Vós sois meu lume, minha estrela guia.
No vosso colo, sem pudor, me acanto,
E sinto, enfim, prazer, pura ardentia,
Que me queimando toda, me alumia...
Porém garbosa por amar-vos tanto,
Por bel-prazer, escrava desse encanto,
Infensa e mui feliz ao vosso lado...
Tendes-me toda, louca, nua e inteira!
Vassala eu sou do vosso corpo pulcro,
Nele navego e todo amor sepulcro,
Sem limites, sem pejos, sem fronteira...
O vosso gládio jaz no ermo canto...
Enquanto só luxúria e paz decanto,
Vós sois meu lume, minha estrela guia.
No vosso colo, sem pudor, me acanto,
E sinto, enfim, prazer, pura ardentia,
Que me queimando toda, me alumia...
Um comentário:
EStou perdido no meio de tantop esplendor de Edir! saudades de Edir Pina de Barros no blog! Belíssimo soneto...
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