No fundo desse rio há lajedos
e folhas mortas, soltas pelo vento,
só podem vê-las um olhar atento,
marcado pela dor e por degredos!
No fundo desse rio há segredos
Desenterrá-los, nem sequer avento,
Cobertos são por lodo tão barrento,
silenciosos como bons rochedos!
Desenterrá-los, nem sequer avento,
Cobertos são por lodo tão barrento,
silenciosos como bons rochedos!
O fundo desse rio é meu mundo,
Onde se escondem tantos sonhos meus,
que nas barrentas águas se perderam...
Quais folhas mortas, ficam lá no fundo...
distantes desses olhos que são teus,
nas locas desse rio, sós, morreram...
Quais folhas mortas, ficam lá no fundo...
distantes desses olhos que são teus,
nas locas desse rio, sós, morreram...
Nenhum comentário:
Postar um comentário