
Sonho de morte, o que tenho agora:
Desejo provar um veneno de amargo sabor
Que espalhe pelo corpo um suave torpor
E leve toda minha vida embora.
Sonho de morte, consuma-se sem demora!
Pois o sepulcro não me inspira qualquer temor
Uma vez que aliviará minh'alma de tanta dor
A agonia que vivo a toda hora.
Meu coração, doente, moribundo
Cansou-se inteiramente deste mundo,
De nele ser uma imagem desvanecida.
No veneno encontrei minha esperança
De tornar-me, por fim, uma lembrança,
A memória de um sonho suicida...
Um comentário:
ainda bem que é memória de um sonho...sabe moça Camille...tive uma experiencia própria com o tema descrito...quase fui...hj vejo que não valeria à pena ter ido...tu escreves muito bem...bjs de
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