
Minh’alma está vazia! Mui distante!
Não sinto a própria pele, sinto nada,
Minha poesia, triste e abandonada,
Perdeu seu vôo alegre e murmurante...
Distante está minh’alma e mui vazia...
Pisando as minhas dores sigo adiante,
Sem nada que me acalme e, soluçante,
Não sinto a luz do sol, a luz do dia...
E sinto o gosto acre da impotência,
da pequenez diante do universo,
desta existência etérea e fugidia
Entregue à própria sorte e contingência,
Eu sigo meu destino incontroverso,
Vassala dessa dor que me excrucia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário