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Minh’alma hoje chora, mui pranteia
Sem mais sonhar os sonhos vãos, doirados,
Daqueles outros tempos já passados,
Que agora alembro, à luz d’uma candeia...
Minh’alma e corpo já estão cansados,
Meus olhos já não veêm a lua cheia,
E minha vida em nada mais s’esteia,
Meus sonhos hoje estão amortalhados...
E lacrimosos são meus longos dias,
E minhas noites são também tristonhas,
Daqueles sonhos meus restou mais nada!
Já fui feliz! Amei! E fui amada!
Vivi serenas tardes, mui risonhas,
Mas hoje minhas noites são vazias...
8 comentários:
Gostei do soneto, alias este clima nostalgico do blog é muito 10.
Um abç.
Belo, clássico!
Vênus linda. Soneto lindo...
Ando numa fase meio lacrimosa, plangente, merencória... parece que meus sonetos são variações em torno de um mesmo tema:Bjs, Edir
Mas isto é bom... Pode render até mesmo um livro
sir Rommel, a Edir já tem material para um grande livro de estréia! Edir, precisa começar a pensar nisso. A Poesia merece!
sir Rommel, esse soneto expressa de forma maravilhosa o neo-romantismo!
Verdade. Temos que estar na ativa
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