
As minhas mágoas são somente minhas,
Soluçam dentro em mim nas noites frias,
Nas minhas noites longas, tão vazias,
Nas minhas horas tristes, mais mesquinhas...
E se insinuam sempre, as minhas mágoas,
Nos reticentes versos que componho,
Bem sei que muito mais do que suponho,
Expondo a todos minhas dores, fráguas!
Quisera não contê-las no meu imo,
Porque mesquinhas são perante a vida...
Tudo apequenam! Tornam tudo triste!
Mas frágil sou! Minh’alma não resiste!
E em cada mágoa sangra uma ferida
Que viça dentro em mim! E cria limo!
Um comentário:
Edir, como sua poesia é grande!
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