Pelos vitrais a luz do dia passa
e tange a vossa tez triste e alvadia
outrora mui replena d'alegria
que refletia tanto amor e graça...
E agora nessa sacra epifania
o pranto, o vosso olhar encobre, embaça,
e a solidão infausta vos enlaça
trazendo o enfado, a dor, lenta agonia!
À mesa da capela üa candeia
clareia o vosso lívido semblante
Co'a sua luz mui fúlgida e doirada...
Entonces vejo em vosso olhar o nada
além de vosso ente agonizante
E a alma vossa desta vida alheia...
e tange a vossa tez triste e alvadia
outrora mui replena d'alegria
que refletia tanto amor e graça...
E agora nessa sacra epifania
o pranto, o vosso olhar encobre, embaça,
e a solidão infausta vos enlaça
trazendo o enfado, a dor, lenta agonia!
À mesa da capela üa candeia
clareia o vosso lívido semblante
Co'a sua luz mui fúlgida e doirada...
Entonces vejo em vosso olhar o nada
além de vosso ente agonizante
E a alma vossa desta vida alheia...
Foto: Lord Rommel Werneck
6 comentários:
Belo! Grande poeta Edir!
Esplendor estético novamente!
Este texto antecipou algo que farei nos próximos dias: postagens sobre épocas literárias e possíveis releituras atuais.
Seu soneto tem um clima maneirista...
Edir,gostei de seu blog!É um escritor com conhecimento de causa,muito lindo soneto!Bjs,
belo, belo, belo Rommel!
bjbjbj
Lembrando que apenas fiz a foto. O belíssimo soneto é de Edir Pina de Barros.
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