MAHABARATA
Abre esse grande poema onde a imaginativa
De Vyasa, num fragor ecoante de cascata,
Tantas façanhas conta, e dessa estrênua e diva
Progênie de Pandu tantas glórias relata!
Ora Kansa, a suprema encarnação do Siva,
Ora os suaves perfis de Krichna e de Virata
Perpassam, como heróis, numa onda reversiva,
Nas estrofes caudais do grande Mahabarata.
Olha este incêndio e pasma; aspecto belo e triste!
Caminha agora a passo este deserto areoso...
Por cima o céu imenso onde palpitam sóis...
Corre tudo, ofegante, e, finalmente, assiste
À ascensão de Iudhishthira ao suarga luminoso
E à apoteose final dos últimos heróis.
FRANCISCA JÚLIA
imagem retirada da Wikipédia e editada por mim
3 comentários:
Seria bom falarmos de Auta de Souza. Ela não tem a exuberância dos versos da Francisca, mas sentiu cada vírgula de seu livro "Horto", pois era uma alma antiga na Estética, apesar de muito jovem. Parabéns pelo resgate.
Quoi?
Vi a biografia, você está intimado a escrever uma nova coluna sobre "Grandes Poetas Esquecidos" aqui
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