A minha vida pulsa entre dois extremos:
Ora sou garça que revoa pelos céus,
Suave, deslizando nos seus densos véus,
Na vastidão sem fim da luz e amor supremos...
Algumas vezes sou serpente que rasteja,
E que destila, por instinto, seu veneno,
E que se perde neste mundo, vil, pequeno...
Um ente hostil, que sente ira e que fraqueja!
Quisera ter em mim somente amor e luz,
Desconhecer o lodo podre e a loca escura...
Quisera ser somente garça alva e pura!
Este pulsar sem fim, intenso, me tortura...
Tal existir em meio a tanta sombra e luz,
Faz-me sofrer. É meu dilema! É minha cruz!
Ora sou garça que revoa pelos céus,
Suave, deslizando nos seus densos véus,
Na vastidão sem fim da luz e amor supremos...
Algumas vezes sou serpente que rasteja,
E que destila, por instinto, seu veneno,
E que se perde neste mundo, vil, pequeno...
Um ente hostil, que sente ira e que fraqueja!
Quisera ter em mim somente amor e luz,
Desconhecer o lodo podre e a loca escura...
Quisera ser somente garça alva e pura!
Este pulsar sem fim, intenso, me tortura...
Tal existir em meio a tanta sombra e luz,
Faz-me sofrer. É meu dilema! É minha cruz!
5 comentários:
A Edir honra o universo poético com sua obra!
Verdade
Poema de uma beleza extrema e uma subtil sensualidade!
Miguel Portela
(miguelportela2010.blogspot.com)
Excelente blogue, com belíssima poesia - nos textos e nas imagens. Um enorme prazer percorrer estas páginas e neste "Sombras e Luzes" - que tanto me diz - deter-me para deixar as minhas felicitações. Um abraço
Cara leitora,
Ficamos agradecidos.
Por favor, comente outros textos e volte sempre para prestigiar nosso trabalho
Postar um comentário