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Não sinto dor qualquer, tristeza ou saudades,
Não tenho mais desejos, sonhos, vaidades,
Nem mil fulgores que outrora em mim sentia...
Sozinha vago dia e noite, noite e dia,
Não levo dentro em mim certezas nem verdades,
Deixei aquém os meus amores, amizades...
Andejo só e nada levo! Estou vazia!
Vazia de mim mesma calma e só prossigo...
De tudo estou liberta! Leve sigo adiante...
Restou-me só etérea alma que flutua!
Na aurora que já vem encontro o meu abrigo.
Imensa paz eu sinto neste raro instante
Em que sozinha vago, de mim mesma nua!
3 comentários:
Edir, uma grande romântica do século XXI! Belo soneto!
Adorei este...
Me da nostalgia de algumas coisas e lugares...
Parabéns!!!
Basta voltar sempre, ainda mais agora com as novidades!
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