Absinto II
À crista dos mistérios percorri
além de me sentir, além de ser
substância efêmera a querer
o Zênite a soprar-se em déjà vu.
Mas se reconforta, mas se não ri
suspender minhalma sem me ter,
quando flama no estado de saber
o gozo da ilusão em que me vi.
A entrada do mistério será tanto;
ombrear das esferas o seu pranto,
ou pulsar magmáticos cantares?
Pois se em mim, percorrido, não me sinto;
serei quem, a beber tal absinto
que ao meu ser se tornou etéreos mares?
À crista dos mistérios percorri
além de me sentir, além de ser
substância efêmera a querer
o Zênite a soprar-se em déjà vu.
Mas se reconforta, mas se não ri
suspender minhalma sem me ter,
quando flama no estado de saber
o gozo da ilusão em que me vi.
A entrada do mistério será tanto;
ombrear das esferas o seu pranto,
ou pulsar magmáticos cantares?
Pois se em mim, percorrido, não me sinto;
serei quem, a beber tal absinto
que ao meu ser se tornou etéreos mares?
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Teseu e o Minotauro por Etienne-Jules Ramey
(francês, 1796-1852). Mármore, 1826.
Jardins des Tuileries (Paris), 1896.
Teseu e o Minotauro por Etienne-Jules Ramey
(francês, 1796-1852). Mármore, 1826.
Jardins des Tuileries (Paris), 1896.
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