Oh! Filhos meus!Vidas de minha vida!
Pedaços meus, do ventre os meus rebentos,
D’amor, eternos frutos, meus alentos,
Pedaços meus, do ventre os meus rebentos,
D’amor, eternos frutos, meus alentos,
Vós sois meu chão, meu teto e minha lida...
Oh! Prendas minhas! Flores que colhi
Dos campos desta vida, com ternura...
Vós sois do meu viver, prazer, ventura,
D’amor o mais profundo que vivi!
Estrelas que cintilam, quais dois sóis,
No céu de minha vida, sem cessar,
Com a força que detém o imenso mar!
Rebentos meus! Que vivo para amar!
Mais belos que o cantar dos rouxinóis,
Nos mais sangrentos, pulcros arrebóis...
Oh! Prendas minhas! Flores que colhi
Dos campos desta vida, com ternura...
Vós sois do meu viver, prazer, ventura,
D’amor o mais profundo que vivi!
Estrelas que cintilam, quais dois sóis,
No céu de minha vida, sem cessar,
Com a força que detém o imenso mar!
Rebentos meus! Que vivo para amar!
Mais belos que o cantar dos rouxinóis,
Nos mais sangrentos, pulcros arrebóis...
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