Nos olhos teus não vejo mais a chama,
A ígnea chama ardente da paixão,
Aquele olhar que tudo em torno inflama,
Pleno de amor, de sonhos, de ilusão!
Nem tuas mãos procuram-me na cama,
Hoje teu corpo vive em reclusão,
Vives tecendo a tua própria trama,
E da volúpia não és o artesão!
A tua tez só vincos tem agora,
Os teus cabelos mais parecem paina,
E o teu olhar somente paz traduz!
E tanto amor asperge mundo afora,
E o meu viver o teu olhar amaina,
Fonte d’amor que emite tanta luz!
A ígnea chama ardente da paixão,
Aquele olhar que tudo em torno inflama,
Pleno de amor, de sonhos, de ilusão!
Nem tuas mãos procuram-me na cama,
Hoje teu corpo vive em reclusão,
Vives tecendo a tua própria trama,
E da volúpia não és o artesão!
A tua tez só vincos tem agora,
Os teus cabelos mais parecem paina,
E o teu olhar somente paz traduz!
E tanto amor asperge mundo afora,
E o meu viver o teu olhar amaina,
Fonte d’amor que emite tanta luz!
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