Vós me valeis a pena em minhas asas!
Asas angelicais que escrevo o céu!
Céu de constelações d’estrela ao véu!
Véu astral de solares e áureas graças!
Graças do alado amplexo que me abraças!
Abraças-me e de ti torno-me réu!
Réu! E eis-me emancipado a um fogaréu!
Fogaréu! Santo fogo, santas brasas!
Brasas! Chamas-me as chamas de ambrosia!
Ambrosia! E, em canção, tens-me cantado!
Cantado em doces sonhos, cantar-te-ia...
Cantar-te-ia a ti se eu tivesse voz...
Voz de teu timbre doce e delicado...
Delicado coral somente a nós...
3 comentários:
Singelo e sincero amor.
Saudade do soneto e do Bruno
Quanta leveza e graça!
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