
ao Katatonic.
Os tubos soando intensas melodias
De mestres antigos da Arte das Musas,
Além de fazer-me perder entre fusas,
Levam-me tão longe nesses pobres dias...
Os ares soturnos exalam magias
De idosos adágios em noites difusas,
E os doces incesos repelem medusas
Que formam-se junto à outras fantasias...
Os brancos teclados farfalham perdidos
Antigos lamentos de trezentos anos
E que hoje estão quase desconhecidos.
Ao Céu vou subindo como uma neblina,
E em êxtase pleno vou a outros planos,
No soar dos foles negros em surdina.
Um comentário:
Agradeço muito pela sua homenagem, Gabriel! além disso, o poema está belíssimo, irrepreendível em sua construção, desenvolvimento e lirismo. Parabéns!
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