tristemente abandono o Outono,
jogando-o ao mar com as folhas do passado
e que hoje me trazem o abandono.
que a ausência fosse luz, que o pecado
de amar sem fé dormisse eterno sono
num cristal esquecido e delicado.
mas não, sempre volta a amargura
e junto dela, o Outono e a noite escura.
jogando-o ao mar com as folhas do passado
e que hoje me trazem o abandono.
que a ausência fosse luz, que o pecado
de amar sem fé dormisse eterno sono
num cristal esquecido e delicado.
mas não, sempre volta a amargura
e junto dela, o Outono e a noite escura.
2 comentários:
O Dark, o Gótico, atravessando gerações.
Mais um pouco do eu que se faz gótico, se bem que deveria ser românico já que na Idade Média o Gótico era a imagem de que CDeus era Luz e o sombrio ficava com a cultura românica.
AMANHÃ ESTAREI MORTO
Amanhã estarei morto, por sorte,
Contudo, quando será meu amanhã?
Tempo, uma convenção cristã ou pagã?
Amanhã estarei morto, sem norte.
E quando da aurora romper a manhã
Direi bem alto a todos que sou forte!
Que em vida nunca temi a morte,
Porque é assim que deve agir a mente sã,
Verbos de Sócrates e Jesus Cristo,
Os quais através da cicuta e da cruz
Venceram a morte a ganharam a luz!
Amanhã estarei morto, eu insisto!
Nem a cicuta e nem a cruz me seduz,
Por garantia um suicídio propus.
EDUARDO TERRA COELHO
29 DE OUTUBRO DE 2005.
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