
Noturnas fragrâncias de lírios murchantes
Colorem painéis de ancestral congruência
Ao passo dos vultos de vã consciência
Que traçam painéis de belezas errantes;
Cinzentas molduras de sombras bailantes
Já formam balés de profana indolência
Nas curvas das nuvens; fantásmica essência
Em forma de frias correntes silvantes;
Aos astros que fulgem nas mantas do céu
Se forma um febril e espiral carrossel
De pálida essência em vigor abstrato;
E às luas qu'exclamam tão tristes venetas
Emergem assim estas vis silhuetas
Clamando terror em seu fusco teatro.
*poema revisado, original de 24/11/07
foto: http://www.flickr.com/photos/crisleme/237757956/
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