Consorte das Sombras, à noite vaga
Caminha solitário pelos cemitérios
Meditando sobre a morte, seus mistérios
Em pensamentos obscuros ele divaga...
De trajes incomuns, não se assusta
Com infortúnios que a vida lhe traz
Procura na introspecção alguma paz,
Na dor a sabedoria mais augusta.
Dono de um humor incompreendido
Vê o mundo pelo ângulo da tristeza
Sentimento que reveste de beleza
Com seu coração desiludido.
Rejeita modismos e qualquer estereótipo
Pois ele sabe quem é, afinal:
Apenas um simples mortal
Ao qual intitulam gótico.
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