Por Gabriel Rübinger, Boi, e Déia Tuam.
Meu amigo, ao vento, para o nunca mais.
Junto às naus tão tristonhas dos donos do mundo,
E ficara eu, sozinha, chorando os meus ais...
Ó Deus, vê-lo-ei 'inda em vida?
Poupai-me, ó Céus, tão plúmbea crueldade!
Ah! Qual'ora de qual dia será de nossa hora?
Ah! Qual dia de qual mês trar-me-á divina paz?
Ah! Amigo meu, aonde que vou ver-vos?
Tornai, ó Musas e Ventos, tornai-me capaz!
Ó Deus, vê-lo-ei 'inda em vida?
Poupai-me, ó Céus, tão plúmbea crueldade!
Rogo-vos, apois, vento soberano e puro
Que cá sofro por medo a pensá-lo em perigo
Não mais atuí minh'esperanças insones
E fazei-se bom para as velas de meu amigo!
Ó Deus, vê-lo-ei 'inda em vida?
Poupai-me, ó Céus, tão plúmbea crueldade!
2 comentários:
Luciano Alencar, Gabriel Rübinger e Déia Tuam apenas? Certo, belo texto! Parabéns! Poema para abertura do e-book? O que acham?
Ma-ma-mas! Como assim, "apenas"?!?! Três insanos reunidos é pouco?! HEheHEheHE
Esse Poema para abertura do E-Book! Siiiim! rsrs
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