ao magno Rommel Werneck
Que cântico é esse que me invade,
doloso, o quarto? Vejo da sacada
a procissão trilhando a velha estrada,
e implorando aos céus a piedade.
Das velas há a branda claridade,
que tremeluz no vento... rutilada,
a voz do coro rasga a madrugada,
e eu choro pela minha mocidade...
Quanto pesar nas vozes inocentes,
como se Deus a todos condenasse
e acorrentasse sem usar correntes!
Eu rezarei por mim... Se não amasse,
não doeria o teu olhar ausente...
Oh...Quem me vela é só de Cristo a face.
doloso, o quarto? Vejo da sacada
a procissão trilhando a velha estrada,
e implorando aos céus a piedade.
Das velas há a branda claridade,
que tremeluz no vento... rutilada,
a voz do coro rasga a madrugada,
e eu choro pela minha mocidade...
Quanto pesar nas vozes inocentes,
como se Deus a todos condenasse
e acorrentasse sem usar correntes!
Eu rezarei por mim... Se não amasse,
não doeria o teu olhar ausente...
Oh...Quem me vela é só de Cristo a face.
Gabriel Rübinger
2 comentários:
Um belíssimo soneto! Belíssimo com todas as letras!
Ola Derek! é lindo o teu blog, gostei muito de os sonetos publicados aqui, se possível vê meu blog, abraço poeta, Joel.
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