Réquiem d'Outono
Dos galhos, desprendidas pelos ventos
Caem as mortas folhas pelo chão,
Esparsas aos beirais dos calçamentos,
Nesse farfalhejar de solidão...
Dos campanários soam os mementos,
— Sinos a badalar em oração —
Em ressonâncias pelos firmamentos
A cadenciarem tal composição.
Nas curvas desses arcos ogivais
Mussitam os suspiros tão sacrais,
Dos sinos encerrando mais um dia...
E vejo os secos galhos se entrezando
Em devoção, e as árvores rezando,
Nesta hora divinal d'Ave-Maria!
Derek Soares Castro
Dos galhos, desprendidas pelos ventos
Caem as mortas folhas pelo chão,
Esparsas aos beirais dos calçamentos,
Nesse farfalhejar de solidão...
Dos campanários soam os mementos,
— Sinos a badalar em oração —
Em ressonâncias pelos firmamentos
A cadenciarem tal composição.
Nas curvas desses arcos ogivais
Mussitam os suspiros tão sacrais,
Dos sinos encerrando mais um dia...
E vejo os secos galhos se entrezando
Em devoção, e as árvores rezando,
Nesta hora divinal d'Ave-Maria!
Derek Soares Castro
2 comentários:
Um lindo soneto outonal. Belíssima pagina.Muito bom conhecer esse espaço poético. Abraços.
Bem-vinda
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