Onde deixei meu coração baldio?
Na tarde de um outono envelhecido,
de folhas a carpir os desenganos
de quem viveu e não amou a vida?
Queixei-me, ao alaúde, das venturas
que agora o vento trouxe. Consolou-me
o vulto violeta de uma breve
verbena que soltou-se de seu galho...
Vesti as ilusões e os velhos sonhos
da imensidão dos campos do cerrado
e cavalguei em nuvens e estrelas.
Banhei meus pés nas lágrimas de um rio
que eu mesmo derramei. Se eu amava,
eu já não sei. Lavei minha alma escrava.
Na tarde de um outono envelhecido,
de folhas a carpir os desenganos
de quem viveu e não amou a vida?
Queixei-me, ao alaúde, das venturas
que agora o vento trouxe. Consolou-me
o vulto violeta de uma breve
verbena que soltou-se de seu galho...
Vesti as ilusões e os velhos sonhos
da imensidão dos campos do cerrado
e cavalguei em nuvens e estrelas.
Banhei meus pés nas lágrimas de um rio
que eu mesmo derramei. Se eu amava,
eu já não sei. Lavei minha alma escrava.
Gabriel Rübinger
Um comentário:
Simplesmente belo! Absolutamente belo! Simplesmente amei!
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