Ó meu ódio, meu ódio majestoso,
Meu ódio santo e puro e benfazejo,
Unge-me a fronte com teu grande beijo,
Torna-me humilde e torna-me orgulhoso.
Humilde, com os humildes generoso,
Orgulhoso com os seres sem Desejo,
Sem Bondade, sem Fé e sem lampejo
De sol fecundador e carinhoso.
Ó meu ódio, meu lábaro bendito,
Da minh'alma agitado no infinito,
Através de outros lábaros sagrados.
Ódio são, ódio bom! sê meu escudo
Contra os vilões do Amor, que infamam tudo,
Das sete torres dos mortais Pecados!
Tenho meus motivos para postar esta imagem e este soneto.
4 comentários:
Quanta beleza! Quanto fulgor n'alma do poeta!
Geleiras, joga isso no FB. Vc vai calar a boca de uma pessoa q conheço! Vai ser muto bom...
Eu amo esse soneto!!!!!!
Ok, posso fazer, mas o FB que seria?
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