quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
CANSAÇO
Publicado por
Edir Pina de Barros
às
09:09
Cansado de chorar pelas estradas,
Exausto de pisar mágoas pisadas,
Hoje eu carrego a cruz das minhas dores!
Augusto dos Anjos
Cansada vou levando a cruz das minhas dores,
Pisando as minhas mágoas, dissabores tantos,
Na alfombra dos meus prados tristes, sem verdores,
Aonde jazem os sonhos meus, os meus encantos...
A minha vida é jardim sem cor, olores...
Distante vou perdida nestes meus recantos,
A ruminar as minhas mágoas, dissabores,
Secando as relvas verdes com meus tristes prantos...
Em minha estrada não diviso qualquer luz!
E nada vejo além de minhas próprias fráguas...
Repiso a minha dor, morrendo dentro em mim!
E repisando meus caminhos sigo assim,
Exausta de chorar, cansada dessas mágoas,
A carregar, de minhas dores, essa cruz!
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REVIVALISMO LITERÁRIO
Poesia Retrô é um grupo de revivalismo literário fundado por Rommel Werneck e Gabriel Rübinger em março de 2009. São seus principais objetivos:
* Promoção de Revivalismo;
* O debate sadio sobre os tipos de versos: livres, polimétricos e isométricos, incluindo a propagação destes últimos;
* O estudo de clássicos e de autores da História, Teoria, Crítica e Criação Literária;
* Influenciar escritores e contribuir com material de apoio com informações sobre os assuntos citados acima;
* Catalogar, conhecer, escrever e difundir as várias formas fixas clássicas (soneto, ghazal, rondel, triolé etc) e contemporâneas (indriso, retranca, plêiade, etc.).
* O debate sadio sobre os tipos de versos: livres, polimétricos e isométricos, incluindo a propagação destes últimos;
* O estudo de clássicos e de autores da História, Teoria, Crítica e Criação Literária;
* Influenciar escritores e contribuir com material de apoio com informações sobre os assuntos citados acima;
* Catalogar, conhecer, escrever e difundir as várias formas fixas clássicas (soneto, ghazal, rondel, triolé etc) e contemporâneas (indriso, retranca, plêiade, etc.).
4 comentários:
Este é meu soneto favorito dele. Que bela inspiração!
Repisar a dor, quão sofrido não é! Um abraço.
Belo!
Amo este soneto do Augusto dos Anjos, e este que fizeste está magnífico Edir, abraço.
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