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Com asas flamejantes de quimera,
Gravito pelo eixo incandescente
Do cosmos violáceo e ressonante
Vivendo dos pulsares de seus lábios;
No núcleo de seus olhos agridoces,
Mergulho em sua astral serenidade
De encantos sempiternos e supremos
Que vestem a espiral dos meus desejos;
Com tintas estelares e nirvânicas
E sutras transcendentes de delírios,
Desenho supernovas florescentes
No véu celestial de sua pele,
E além da substância e da matéria
No qual eternidades viram pó,
Ascendo as latitudes consteladas
Por onde nos tornamos uno e verso.
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