Na noite de minh’alma, sem estrela,
No imo, eu trago agora, grande chaga,
Que a dor, em mim causou, com seu açoite,
Que só aumenta o meu sofrer, penar...
Prossigo, sem descanso, a minha saga...
Levando n’alma tão infinda noite,
Sem lua, sem estrela, sem luar...
A lua, que perdi, eu busco, em vão,
Espreito-a, só, tentando sempre vê-la,
No manto de seu véu, no seu desvão...
E frágil como a chama d’uma vela,
Buscando vou, a lua, em meu porão...
Comigo, a minha dor, voraz, duela,
Vencida, sem devir, me rendo, então!
Buscando vou, a lua, em meu porão...
Comigo, a minha dor, voraz, duela,
Vencida, sem devir, me rendo, então!
No imo, eu trago agora, grande chaga,
Que a dor, em mim causou, com seu açoite,
Que só aumenta o meu sofrer, penar...
Prossigo, sem descanso, a minha saga...
Levando n’alma tão infinda noite,
Sem lua, sem estrela, sem luar...
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