A aurora d’alma é profunda e triste!
Sem bem-te-vis cantando seus clamores,
E sem arrebóis! Seus brilhos! Seus fulgores!
Apenas um vazio só existe...
A aurora d’alma é qual dor que insiste
Calar no peito muitos dissabores...
Chorar baixinho pelos seus amores,
E suportar a mágoa, que resiste...
Aurora d’alma é feita de saudade,
De nostalgias, sombras do passado,
De solidão, silêncios alvadios...
Melancolia que, posseira, a invade!
É ser sozinha, tendo alguém ao lado,
Na vastidão imensa dos vazios...
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