Soando pela estância do infinito
Em cordas eternais do inexistente,
Discorrem pelo olhar da minha mente
Os mundos que jamais havia escrito.
Em sílabas que agrupam velhos ritos,
Acoplam-se universos em nascentes
Vibrando melodias transcendentes
Além das espirais de céus aflitos;
A essência que permeia todo o mar
E abrange o macrocosmo tão vibrante
Das águas do universo a desflorar,
Transforma o nada astral num curto instante
Em letras que se eclodem no pulsar
Dum som primordial e ressonante.
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