Ó! Ocidente! O mar já nem atravessas,
Pra avassalar os povos milenares,Exerces vil poder cortando os ares,
Deixando tuas marcas sempre impressas!
Sobre Hiroshima, teu poder acessas,
Ferindo tanta gente e seus lugares,
Destruindo tantas vidas, aos milhares!
Mandando, pelos céus, tão vis remessas!
Tua purpúrea rosa sem perfume,
Tua anti-rosa ígnea, flor do mal,
Flutua sobre o céu da Humana mente!
Que da memória nunca mais se escume,
Tão triste gesto sórdido e bestial!
São duras tuas mãos, ó, Ocidente!
* Os Estados Unidos da América do Norte, há 63 anos atrás, jogou bomba atômica em Horoshima e Nagazaki.
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