
Além do céu d'inverno, congelante,
O Sol de nossas peles já transpira
Mil halos de desejos sob a lira
De Baco a desfolhar-se em tom errante;
A estrela de Succubus, divagante,
Possui-nos em seu fogo e sua mira
Luzindo um céu noturno que delira
Na tântrica harmonia dos amantes.
Envolto em sua carne doce e leve,
Tão nívea, tão macia como a neve
Ardendo na espiral de nossa chama,
Me embeba com seu magma, em torrentes
De beijos e volúpias transcendentes
Em meio a um mar de gozo que se inflama!
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