VENHO DE LONGE
Venho de longe, venho de outras vidas...
Irmã do vento, do sol e da lua!
Do tempo em que a terra achava-se nua,
venho de eras já quase esquecidas...
De um tempo sem tempo, em que ainda mudo
era o verbo... A luz inda não brilhava...
No caos liberto e tão solto imperava
a eterna noite de negro veludo!
Trago em mim, das estrelas, a poeira
de um universo sem dualidades,
na liberdade tão pura e sem nome!
Venho de longe, dum tempo sem fome,
sem caridades e tão sem maldades
de um Universo vasto e sem fronteiras!
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