
Os olhos que se perdem na harmonia
Das pálidas canções de Luas mortas
Anseia em sua astral melancolia
Um mundo que lhe abram suas portas;
A essência adocicada das quimeras
Que, à noite, me vestia em sua manta
Agora só me envolve nas esperas
Das horas que condensam dores tantas.
Focado na serena trajetória
Do Sol que se encaminha ao oriente,
Procuro no horizonte da memória
O fim dessa tormenta inconsciente;
Em noites de esperança já perdida,
Apagam-se as finais constelações
Do cosmo que habitava a minha vida.
Imagem: Constelação de Escorpião.
Mais detalhes sobre ela, clicar aqui
Um comentário:
Nosso Jovem Mestre André esculpe sonetos perfeitos de impacto, são flechas, são golpes, os vossos!
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