
Os astros que exibiam realeza
Nas noites perfumosas dos outonos
Perderam toda a pompa de seus tronos
E vagam no universo da tristeza...
A doce palidez da Lua acesa
Que há tempos resguardava esse meu sono
Agora já gravita no abandono
Das sombras ancestrais da natureza;
No céu desta existência eu já contemplo
Ruínas que sobraram do meu templo
Formado de ilusões e despedidas...
Aonde havia o Sol, constelações,
Agora só me existem sensações
De nuvens que encobriram minha vida.
Carlos André, 7/5/09
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