
Júpiter e Juno, por Carraci, séc. XVI
Como chamavam Júpiter
Márcio!
Oh, grande Júpiter!
Abre tuas portas a Netuno!
Már_cio!
Teu mar satisfaz meu cio
Teu cio acarinha meu mar.
Márcio,
Deus_Pai do meu Olimpo!
Azul netuno dos meus olhos clama:
Oh, Márcio!
Amo-te!
Denise Severgnini
Imagem:
Júpiter e Juno, por Carraci, séc. XVI
5 comentários:
Belo poema, ainda que eu prefira Zeus à Júpiter. Roma foi um curioso caso onde o Império Romano acabou por assumir a cultura grega dando suas pinceladas apenas. Nisso não superaram os filhos de Atenas e Esparta, mas amplificaram suas conquistas. Terminaram por somar o melhor dessas duas cidades e tornaram tão ou mais guerreiros que os espartanos e tã amantes das artes como os atenienses e na luta entre plebeus e patrícios, por um período curto, criaram algo que nem era a democracia ateniense e nem a rígida sociedade espartana. Não a toa foi o império mais duradouro que a humanidade já conheceu e Roma mantem até hoje a pompa que a cidade de Atenas não mais conseguiu manter. Até filha e neta, como Constantinopla e Moscou, Roma conseguiu ter.
Falando de Roma, uma poesia que fiz onde o título parte de Roma e a lição fica para qualquer época da humanidade.
A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR, A DEUS O QUE É DE DEUS!
Maldito aquele que rouba direitos,
Que de tudo reclama e põe defeitos!
Sujo! Porco! Desonesto! Nojento!
Tudo tem sua hora, tempo e tento!
É hora de pisotear baratas
Que nos matam, migalha por migalha!
É hora de envolvê-los na mortalha
Cerzida por eles pra nossa casta!
Vendido, quem suja do rio o leito,
Que deixa o caminho do outro estreito!
Cuidado! Está chegando o seu momento!
É hora de mostrarmos nossas patas,
Mostrar que trazemos também navalhas
Sem, entretanto sermos vil gentalha!
EDUARDO TERRA COELHO
SÃO PAULO, ABRIL DE 2003.
Acho muito legal poemas com temática mitológica! Bjs.
nfhjfgjf
Gente, a poesia concreta do anônimo me fez ver de novo esse poema lindooo
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